Título: O signo dos quatro
Título original: The Sign of Four
Autor: Sir Arthur Conan Doyle
Tradução: Maria Luiza X. de A. Borges
Editora: @editorazahar
Ano de lançamento: 1890
Ano desta edição: 2015
Páginas: 184
Classificação: ⭐️⭐️⭐️
_______________________________________________
“elimine todos os outros fatores, e aquele que resta deve ser a verdade” (posição no kindle 114).
sherlock holmes figura no ideário literário como sendo um dos mais famosos e interessantes detetives particulares. sua espantosa memória, aliada aos trejeitos meio canhestros, sua figura meio bonachona, o chapéu xadrez e o inseparável cschimbo o fazem ser uma figura curiosa, sagaz e de uma inteligência sem igual. os mistérios que cercam os crimes que desvenda estão repletos de pistas e detalhes que só mesmo a velha lupa do britânico é capaz de capturar e desvendar.
em “o signo dos quatro”, encontramos o relato do dr. watson, fiel parceiro do detetive inglês, preocupado com holmes, que se encontra num verdadeiro estado de tédio intelectual e que, para amenizar dias tão cismarentos, faz uso de generosas doses de cocaína.
contudo, logo essa calmaria tem fim quando o estranho relato de miss morstan devolvem-lhe o ânimo e o levam, juntamente com watson, à caça por pistas do sumiço de um tesouro a cuja parte tem direito. entremeando a narrativa entre as pistas encontradas e as frases de efeito de holmes, vamos sendo levados pela prosa ágil e detalhada de doyle, que mescla homens com pernas de pau, pigmeus, traições, assassinatos, perseguições frenéticas pelo tâmisa, até culminar num desfecho inusitado!
livros policiais sempre estiveram presentes nas minhas leituras. gosto muito do comissário brunetti, a criativa personagem da escritora donna leon, do cormoran strike de galbreith e, recentemente, do basco pepe carvalho, senhor em uma grande série de livros do escritor barcelonês manuel vasquez montalbán. já assisti a muitos holmes mas é o primeiro livro do detetive que leio. certamente não será o último. vale!
Deixe um comentário