Título: Origem
Título original: Origin
Autor: Dan Brown (EUA)
Editora: Editora Arqueiro
Ano de lançamento: 2017
Páginas 432
Classificação: ⭐️⭐️⭐️
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Este é o quinto livro da assim chamada Série Robert Langdon. Logo podemos esperar que um grande acontecimento envolvendo ciência e religião obrigue o famoso professor e simbologista de Harvard a uma corrida contra o tempo (mais exatamente 24hs) para impedir/ajudar/desvendar algum fato que ponha em risco os alicerces da Humanidade. Coloque aí como ingrediente adicional uma bela e inteligente mulher, uma relevante cidade com cultura e beleza próprios, e alguma teoria da conspiração. Voilà!
Foi esta a fórmula – reiteradamente – utilizada pelo escritor americano Dan Brown com seus livros mais famosos, “O código Da Vinci”, “Anjos e demônios” e o último até então, “Inferno”, aventura de Langdon passada em Florença e Istambul.
Se há previsibilidade nos enredos de Brown, qual sentido em lê-lo, principalmente após quatro livros com temáticas centrais semelhantes?
Confesso que me fiz esta pergunta quando peguei “Origem”, o mais novo livro de Dan Brown. Como disse acima, os mesmo detalhes estão ali presentes: Langdon tem 24 horas para descobrir o motivo do assassinato de um ex-aluno seu, um famoso cientista, especialista em “futurologia”, e que é morto em Bilbao, na Espanha, quando apresentava uma teoria que poria todas as religiões no saco. Langdon corre perigo porque é acusado de estar envolvido tanto na trama que levou à morte de Edmond quanto ter sequestrado a noiva do futuro rei da Espanha…
Origem não é um livro ruim. Nas suas quase 500 páginas, Brown trata de temas bastante complexos, como a utilidade da fé, o desenvolvimento de inteligências sintéticas e a resposta às milenares perguntas sobre a origem do ser humano e o seu futuro. Misturando arte, ciência e uma gama de ambientes e pontos turísticos de Bilbao e Barcelona, Brown, apesar da fórmula já um tanto batida, talvez tenha conseguido um tipo de “ápice” para a série, como se, ao tratar de origem e fim do homem, ele buscasse ele mesmo se “reinventar”. Esperemos os próximos capítulos.
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